A tua ausência

A minha poesia se perdia nos meandros

Dos teus devaneios entre feixes coloridos

Como as luzes das ribaltas em noites de esplendor!

Em vão desejei segurar-te, pepita de poesia,

Com as centelhas de raios de sol

Deste teu céu incrustado em mim.

Percebi na tua ausência à luz do plenilúnio,

Com o olhar distante no infinito do teu estro,

Que nada supera o teu devaneio poético.

As horas que me inspiravam versos

Embalam-me agora no vento trazendo o bálsamo

Do teu perfume e das flores primaveris!

Em meio aos encontros, desencontros

E floradas de emoções, eu me vejo em sonhos

Apenas como sinônimo de algo sem mutação.

Uma toalha caida ao chão

Parece esperar as lágrimas sentidas

Do meu mundo em vestígios de refração.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 28/06/2014
Reeditado em 28/06/2014
Código do texto: T4862066
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