Turbulência desta Vida Assassina Sempre Igual

Descubro em ti; a mortífera arma deste engolir:

Mar sádico... De toda a Mitologia Equatorial;

Mar que incitas o teu rancor... Todo o mentir;

Turbulência desta vida assassina sempre igual...

Mártir momento! Poços profundos... De sentir!

Ó bela e formosa sereia; deste revolto Oceano:

Neste mar; minha presença nunca te agradou;

Teu canto; tua sedução e magia; tanto engano:

Para trás fica o sonho... Sempre me encantou...

Ondas altivas; que sempre ouvi o vosso pranto!

Deixa-me olhar para ti mais uma vez! Mar além:

Deixa-me perguntar... Se ainda gostas de mim;

Noites e dias; passei sem ti! Mundo de ninguém;

Tanto amor perdido! Levado por este mar assim;

Mar sádico! Olho para trás! Revoltado também!

03/09/2014

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 03/09/2014
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