As Noites Belas de Tanto Encanto
Esta escuridão foi tão iluminada:
Todo o tormento! Tem seu fim;
Num oásis de ténue luz; ofuscada;
Nesta triste madrugada; assim...
Percorreu esta noite pela calada!
Sem ter o princípio e sem o fim...
Até teu pranto me seduz; deitada!
Tantas insónias! Solidão e pranto:
Sonhos de amor... São tormentos;
As noites belas de tanto encanto;
Perderam a sua luz... E momentos...
Toda a sensação... Tanto pranto!
Perdidos foram... Os lamentos...
Tantos sentimentos de encanto!
As madrugadas já sem repouso:
Vestem-se deste longo silêncio;
Acordam tantas noites; que ouso...
Ouvir as badaladas... Em silêncio...
Desperta os sonhos e o repouso!
Tristes madrugadas em silêncio;
Tristes... As noites em repouso!
Inesquecíveis as noites lactentes:
Memória! Aí ficaram esquecidas;
Muitas as noites sempre quentes;
Exalam perfume! São aquecidas;
Há despertares; muito ausentes!
Sonhos de amor; noites vencidas;
O tempo de auroras comoventes!
24/11/2014
José Duarte André