A minha transitória vacilação
E és a minha cúmplice dos maus frutos sem paixão
Tens o tesouro com a faca de ouro e te machucaste
O enterra ao cerrar dos olhos e descanso teu olhar
Estamos juntas, nas tramas e falácias, minha amiga
Não, não podemos nos amar alguma noite de júbilos
Nossa peçonha nos reconforta em um veneno grátis
Solitárias num relento da floresta e enterrando vasos
Nunca ao doce abraço ou fadiga de amantes castas
Vamos ao tropeçar celeste somente em teu talento
Rumo ao chão cediço dessa terra onde vós escavas
Tua riqueza malgasta nos afasta do sonhar-te pura
A sua chama ao coração nos diz anoitecer armadas
Teu brilho de vida me resigna a querer você contida
Jamais poderemos nos amar, querida abastada irmã
Apesar de não termos pai, nem mãe, tão esquecidos
E te jurarei um amôr de amiga, rainha noturna santa!
E és a minha cúmplice dos maus frutos sem paixão
Tens o tesouro com a faca de ouro e te machucaste
O enterra ao cerrar dos olhos e descanso teu olhar
Estamos juntas, nas tramas e falácias, minha amiga
Não, não podemos nos amar alguma noite de júbilos
Nossa peçonha nos reconforta em um veneno grátis
Solitárias num relento da floresta e enterrando vasos
Nunca ao doce abraço ou fadiga de amantes castas
Vamos ao tropeçar celeste somente em teu talento
Rumo ao chão cediço dessa terra onde vós escavas
Tua riqueza malgasta nos afasta do sonhar-te pura
A sua chama ao coração nos diz anoitecer armadas
Teu brilho de vida me resigna a querer você contida
Jamais poderemos nos amar, querida abastada irmã
Apesar de não termos pai, nem mãe, tão esquecidos
E te jurarei um amôr de amiga, rainha noturna santa!