UMA LEMBRANÇA

À noite, um vulto!

Excitação, não consigo dormir!

Me levanto, e eis o susto:

começas a existir!

És a alucinação,

te soltaste do meu coração!

Verifico se eu estou febril;

pulsação vai a mil!

Que linda visão!

Para mim, não há escuridão.

Um presente da minha lembrança;

giras na tua dança.

É verdade! Não estás ali, na moldura!

E eu que estava à tua procura!

Me esforço para deixar de me lembrar,

para que eu volte a te amar.

Mas os segundos começam a te apagar.

Inesquecíveis, esses, que vivi!

Volto à cama, baixinho a soluçar,

lembrando-me do dia, em que eu te perdi.

- Gabriel Eleodoro

Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2002.

Gabriel Eleodoro
Enviado por Gabriel Eleodoro em 01/09/2015
Código do texto: T5367355
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