De: Silvino Potêncio >  
O Carnaval da minha terra!

 
O Entrudo era assim!...
Era eu a rir de todos, e todos a rirem de mim.
Lá vinha o carro de bois,
Pelas ruas de Caravelas...
Logo atrás vinham mais dois
E as raparigas eram tão belas!!!
No corso da frente lá estava,
O espantalho vestido a rigor...
Mostrava um bacamarte e apertava
As calças sem nenhum pudor...

Fora entrudo!... Fora entrudo!...
Era  sempre uma algazarra.
A malta toda em alvoroço,
Naquele dia fazia a farra,
E corria ao lado do "corso"!
Rua abaixo, rua acima...
Era todo o ano comemorado.
A quaresma chegava nesse clima
De Carnaval arremedado!
O baile era no Terreiro,
Que fica no centro da Aldeia...
Dançava-se o tempo inteiro,
Às vezes até aparecer a Lua cheia!
 
Fora entrudo!... Fora entrudo!...
Era sempre uma grande gritaria.
A malta nova a brincar,
Lá se faziam as fantazias,
Que os Velhos deixavam usar!
 
Fora entrudo!... Fora entrudo...
Já cá estamos no Carnaval.

Viva o nosso portal CEN,
Cá Estamos Nós, neste portal.
Aqui só entra quem tem!...
Muita alegria etc e tal!!...

(in: “POESIAS SOLTAS”)
Autor: Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Natal – Brasil
 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 22/01/2016
Reeditado em 23/01/2016
Código do texto: T5519934
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