Promessas e Propósitos...

Para artistas o sonhar é pouco, somos chamados de loucos...

Uma loucura inebriante!

Para alguns um escape da dor,

para outros é êxtase do paralelo.

Para o poeta que sonha,

qualquer partícula de vida torna-se balsâmica

e tudo que os olhos não veem viram poesia.

Poeta não consegue somar,

ele apenas multiplica todas as coisas,

as que vivem e as que sentem...

Para a audição as canções de Lana Del Rey.

Para a visão o legado de Jane Austen.

Para o paladar o doce e apimentado sabor da paixão.

Uma perfeita sintonia...

Misturados tornam-se verdadeira poção, pura alquimia.

Uma bela voz com as notas de um desenhado romance,

poderíamos então chama-la de Lana Jane?

Sonhamos com o que não conhecemos.

Se não concordar poderíamos fazer a disputa e talvez graduasse pela minha finalização suada no tatame, como troféu a escolha seria sua.

E então de mãos dadas percorreríamos os caminhos de Santiago de Compostela, conversaríamos sobre nossos Deuses, o Teu e o Meu, e o convenceria que ele é o mesmo.

Assim livres do medo, com a ausência dos vícios, multiplicando as virtudes continuaríamos o romance que não teria fim, seria somente feliz.

No retorno poderíamos reproduzir a música de Tim Maia, suavemente tocadas nas cordas do teu violão acompanhadas do timbre de minha voz.

Talvez iniciasse a nossa corrida, isso se de início eu não achasse chata por estar cansada de tantas promessas, e junto ao menino experiente ouviria a melodia da maré alta, vislumbrando nossos trovões...

Claro sempre sorrindo... esperaríamos as gotas de chuva levando toda a dor passada.

Depois dessa tormenta o sol nasceria lindo no horizonte e mesmo sendo gigante, ainda assim caberia na estrada da viagem dentro de um carro grande, sem disputas pelo banco da frente, no fundo os bancos traseiros estaríamos contagiados de alegria, onde decidiríamos o destino.

Talvez na ilha urbana de Florianópolis ou guiados pelo Farol de Santa Marta fugindo de qualquer naufrago abençoados seriamos fora ou dentro da igrejinha simples de cor azul nas areias da prainha. Um dos convidados de honra seria Charles mais conhecido como Chaplin, ele foi sábio ao dizer:

“Cada segundo é tempo de mudar tudo para sempre.”

(Charles Chaplin)

E no palco de um Sarau Popular eu o recitaria, livre do medo, ao seu lado declamaria em alto e bom som:

“O tempo é o melhor autor; sempre encontra um final perfeito.”

(Charles Chaplin)

“Deus não é homem para que minta,

nem filho de homem

para que se arrependa.

Acaso ele fala e deixa de agir?

Acaso promete e deixa de cumprir? “

Números 23:19

Janainna Fanderuff
Enviado por Janainna Fanderuff em 05/02/2016
Código do texto: T5534422
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