Âncora Presa ao Equilíbrio deste Triste Pranto

Tanta a saudade ausente; neste rio acolhedor;

Tantas travessias; longas estas viagens;

Foram vida ancorada... Nas margens do amor;

Anos vividos; ancorados nestas margens...

São longa travessia deste tempo tão sofredor!

Silhueta aparecida talvez... De algum recanto:

Vivência de uma vida dos dias passados;

Foram anos vividos; e reféns de tanto encanto;

Longa travessia e tantos anos passados...

Âncora presa ao equilíbrio deste triste pranto!

Ancorado; preso á quilha deste infernal tempo:

Tanta saudade e tanta ausência de vida;

Margens verdejantes; floridas pelo sentimento;

Na longa travessia do imenso rio da vida...

Esta saudade: Tantas lágrimas; como alimento!

Tempo de um tempo ancorado; tempos vividos:

Os anos vividos ficaram reféns da saudade;

Âncora presa aos tempos; que foram perdidos;

Esta; é a longa travessia de tanta felicidade...

Nas margens da vida; os tempos são esquecidos!

23/04/2016

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 23/04/2016
Código do texto: T5614020
Classificação de conteúdo: seguro