Se soubesse...

Como a amei e provavelmente continuo,

e com certeza deixarei que assim fique,

apesar que não quero um problema perpétuo,

do contrário; tanto desejo que a purifique,

trazendo-lhe paz e amor sem incomodo,

mas se soubesse o quanto a desejo,

desse amor puro e terno, dum tal modo...

Que em vão em timidez eu revejo

o quão abençoado fui ao amá-la

daquele jeito.

***

São Paulo,

19 de novembro de 2009.

*Poema em versos brancos.

Felipe Valle
Enviado por Felipe Valle em 26/07/2016
Reeditado em 30/07/2016
Código do texto: T5709272
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