Somos reservas de mentiras que o tempo apagou

A loucura é a heroína para o equilíbrio

Somos reservas de mentiras que o tempo apagou

Escrevemos poucas coisas que a alma soprou

O homem infinitamente um dia deixará de existir

Nossas erros são marcas de aprendizados

As paixões que não tivemos são poesias agora escritas

Tudo que nos faz viver

Eu sei que um dia pode acabar

Medimos nossas verdades em desencontros

Ainda cremos em Cristo?

A musica presente da perfeição, remédio sadio para nossa ilusão

Você já percebeu que poderia ter feito um mundo melhor?

Queremos velejar na paz

Gritamos o sufocamento da razão

A obra prima de um artista é confessar sem distrações

Você já se permitiu amar?

A presunção da inteligência é a ignorância que não percebemos

Nossos passos desde criança são expressões

Amizades perdidas, poucos verões que festejamos

A vela que um dia deixaremos de soprar será somente um segundo para o tempo.

Crescemos e conquistamos

Filhos, amigos e matéria

Essa é nossa rima

O murmuro coletivo da realidade

Olhamos de fora para dentro

A beleza é o arquétipo do universo

O fim de semana pode ser tudo aquilo que desejar

Pois seus sonhos ninguém pode roubar!

Dedicado a Bianca Costa, em 05 / 09 / 2016.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 05/09/2016
Reeditado em 05/09/2016
Código do texto: T5750977
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