SOU APENAS A MENINA QUE (AINDA) HABITA EM MIM

De todo não perdi a minha puerícia;
ainda guardo em mim, num cantinho
especial, a menina que fui um dia e
que é a minha amiguinha de infância;

e quando brinco de boneca com minha
neta, tudo vem à minha mente: sinto
uma saudade nostálgica, uma vontade
de voltar a ser criança;

se eu deixar este meu lado infantil e
doce desvanecer, sei que não resistirei
às agruras da vida. Infantil, eu?

Não! Tenho a alma pueril.
Sou apenas a menina
que habita habita em mim.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 06/05/2017
Reeditado em 06/05/2017
Código do texto: T5991105
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