A VOZ DE TEUS OLHOS
Sentia tua aflição quando querias falar
Com uma voz demente, pávida e quase muda
Às vezes impaciente, passavas inquietação
Balbuciavas tentando, mas palavras não saiam
Meus olhos marejavam, e pra disfarçar, eu sorria
O teu semblante fitava-me, e ao vê-la sofrer, eu sofria
Teus olhos é quem falavam, e meu coração quem te ouvia.
Poesia para minha Mãe que faleceu com Alzimer, em 2013.
Com uma voz demente, pávida e quase muda
Às vezes impaciente, passavas inquietação
Balbuciavas tentando, mas palavras não saiam
Meus olhos marejavam, e pra disfarçar, eu sorria
O teu semblante fitava-me, e ao vê-la sofrer, eu sofria
Teus olhos é quem falavam, e meu coração quem te ouvia.
Poesia para minha Mãe que faleceu com Alzimer, em 2013.