Cemitério maldito

Na cruz de ferro de algum maldito cemitério

castigado pelo frio e tempo

exsite um nome em oculto

para muitos só mais um vulto à desmanchar-se sobre o rigor do passado

Para mim ele tem história e infinita intimidade

pois na verdade ele anda comigo onde quer que eu vá

Amou, foi amado, chorou e sofreu

teve alegrias e sorte, pena que a morte dele não esqueceu

Esse maldito cadáver que jaz nessa catacumba de tudo já pereceu

Te digo com confiança, neste desgraçado não há esperança

pois esse cadáver sou eu.