Viagem Ácida

Procurei respostas claras.

Perguntei ao cosmo inteiro!

Perguntei qual face

eu veria primeiro.

Crivos e becks

Trips e raps

Cores, gostos e cheiros sonoros

misturados ao veleiro...

Sorte do par de pinheiros!

Gatos guardiões sagrados...

Casa: fortaleza nata!

Peças tão mais preciosas

nessa guerra vã e ingrata.

Voam vidas corriqueiras!

Somos hoje a sinaleira.

(Insanas fronteiras)

Eternas barreiras?...

Quantas imperceptíveis?

E depois, como seria:

Onda quente ou onda fria?

Talvez ainda a nossa alegria...

Esta, que julgamos futura,

felicidade obscura

ainda por vir, insegura e vazia.

Talvez seja a humanidade

caminhando a passos lentos...

Talvez nosso sonho de pedra

que embora amargo e pesado

tão forte e tão suculento!

Eu e a vida em seus detalhes!

Eu e o mundo em cada célula!

E o libertar de cada escravo pardo

em cada fim de bela selva...

O oscilar das luzes do globo.

Um pássaro livre cantando.

Um poeta vislumbrando

A beleza da noite em seu âmago

com um verso do céu indicando

um filho perdido buscando...

(A resposta está sempre conosco!)

E a Lua parceira do Sol

brilhando e deixando um espaço,

um outro vocal no compasso,

mas sempre em prol!

Um amor que não pesca vantagem no anzol...

Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 01/04/2018
Código do texto: T6297013
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.