Viagem Ácida
Procurei respostas claras.
Perguntei ao cosmo inteiro!
Perguntei qual face
eu veria primeiro.
Crivos e becks
Trips e raps
Cores, gostos e cheiros sonoros
misturados ao veleiro...
Sorte do par de pinheiros!
Gatos guardiões sagrados...
Casa: fortaleza nata!
Peças tão mais preciosas
nessa guerra vã e ingrata.
Voam vidas corriqueiras!
Somos hoje a sinaleira.
(Insanas fronteiras)
Eternas barreiras?...
Quantas imperceptíveis?
E depois, como seria:
Onda quente ou onda fria?
Talvez ainda a nossa alegria...
Esta, que julgamos futura,
felicidade obscura
ainda por vir, insegura e vazia.
Talvez seja a humanidade
caminhando a passos lentos...
Talvez nosso sonho de pedra
que embora amargo e pesado
tão forte e tão suculento!
Eu e a vida em seus detalhes!
Eu e o mundo em cada célula!
E o libertar de cada escravo pardo
em cada fim de bela selva...
O oscilar das luzes do globo.
Um pássaro livre cantando.
Um poeta vislumbrando
A beleza da noite em seu âmago
com um verso do céu indicando
um filho perdido buscando...
(A resposta está sempre conosco!)
E a Lua parceira do Sol
brilhando e deixando um espaço,
um outro vocal no compasso,
mas sempre em prol!
Um amor que não pesca vantagem no anzol...