LEMBRANÇAS
 
Nem sei porque
Escrevo isso,
Nem jeito tem
De compromisso,
Verdade, imposição ou lei.
Mas como doem as lembranças,
De um tempo terno e doce
Que sempre pensei que fosse
Tudo o que vivi e sonhei.

Que saudade das auroras
Singelas – belas – amarelas
Quando acordava de um sonho
Para em outro adentrar.

Eram dias de bonança
Onde festiva
Dançava a esperança
Ao ritmo das horas mais belas
De um mais dolente sonhar.
 
Maringá (PR), Inverno – 10/8/2017.
 
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 03/03/2019
Código do texto: T6588420
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