Recordações

Na estante guardo um retrato

Das joias vividas no doce passado

Era um tempo de múltiplas histórias

E quase todas narradas na escola

Entre contos, risos e encantos

Afixava-se os amores platônicos

E constituía amizades para vida

Era um mundo de sete ao meio-dia

Recordo-me das janelas do fundão

Um lugar da chamada confusão

Que hoje vivo só a nostalgia

Era cada resposta travessa

Que até mesmo da frente se ouvia

E se tinha atividades, quase nada fazia

Meu Deus! Me empresta o seu? Que agonia

E bem antes do sinal, até mesmo na pracinha

Nada melhor que viver na adrenalina

Doce som da sirene, era o fim daquele dia

Quase todos era briga ou chuva de farinha

E em casa preparávamos novo cardápio

No desejo de amanhã não ter o ultimo horário.

Pedro Alaercio
Enviado por Pedro Alaercio em 03/05/2019
Código do texto: T6637976
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