Recordações
Na estante guardo um retrato
Das joias vividas no doce passado
Era um tempo de múltiplas histórias
E quase todas narradas na escola
Entre contos, risos e encantos
Afixava-se os amores platônicos
E constituía amizades para vida
Era um mundo de sete ao meio-dia
Recordo-me das janelas do fundão
Um lugar da chamada confusão
Que hoje vivo só a nostalgia
Era cada resposta travessa
Que até mesmo da frente se ouvia
E se tinha atividades, quase nada fazia
Meu Deus! Me empresta o seu? Que agonia
E bem antes do sinal, até mesmo na pracinha
Nada melhor que viver na adrenalina
Doce som da sirene, era o fim daquele dia
Quase todos era briga ou chuva de farinha
E em casa preparávamos novo cardápio
No desejo de amanhã não ter o ultimo horário.