Construtor de Telas

Na cidade dos encantos, regida aos mantos;

De telas escravas, de velas apagadas,

De futuros incertos, passados repletos;

De um dia dormido, uma noite em síngilo.

De espertos Monteiros, de um fim sem pretensos;

Do diálogo dos tenros, o veranil metuendo,

De imagens letradas, um alcance de farpas,

Desta tela construída, o artesão que refina.

De duas tiras bem pintadas, uma delas guarda a ata,

Que refulge o inacabado, o resguardado já não encontrado,

Pelas escadas do "Bonjour", pelos caminhos de Loire.

Na escrivaninha da Santa Martha, na escultura da Santa Clara;

Na tão falada, e já amada;

A mais vistosa, á literária.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 10/09/2020
Código do texto: T7060042
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