Eu nasci

Em algum lugar, onde o rio a tocar,

Com tão belas cenas, és o brilho no olhar,

Tecendo as lamentas, que sempre a encantar,

O imenso oceano, a fonte do renovar.

Tão inertes és seu caule, tão submersa sua raiz,

Tão intensa sua flora, tão tingida sua luz,

Tão falada sua fauna,

Tão robusta e tão clara.

Uma música para os anjos,

Mas um fruto de dois amantes,

A quimera de sentimentos, uma fábula de lenhas quentes.

Uma lenda de absurdos,

O nascer do novo fruto,

És a saga do catalão, o mancebo regido em mãos.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 12/09/2020
Código do texto: T7061627
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