A Musa que Sonhava Sozinha à Janela...

Longínquas memórias...

Estrada percorrida sem carinho:

Devaneio de um tempo;

O peitoril encantado;

A musa que sonhava sozinha à janela...

Tantas as recordações!

As escadas de pedra que sobe e desce:

Ao cimo o miradouro;

Olhos que alcançavam o longe;

Universo tão distante...

Faz da memória um turbante escondido!

Esconde o sentimento:

Tanta estrada da vida;

Que a mente absorve em sofrimento;

Com recordações do tempo...

Não apagadas!

Muito vividas na longa estrada:

Abstração do tempo já passado lá longe;

A janela sonhada;

Continua além no abstracto...

Mito de um tempo!

Mistério sonhado no peitoril da janela:

Realismo que o tempo inventou;

Misteriosa musa...

Que sonhava sozinha à janela!

24/10/2020

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 24/10/2020
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