MÉRCIA

E a vida como seria se não houvesse
Quem sentisse aquilo que não tivesse
As dores são feitas de lágrimas
Estou cansado de chorar pelas minhas lástimas

O verão tem um sol tão ardente
Feito um pergaminho com os seus prólogos não contentes
Da fúria ao sentimento puro
Qual é a minha indignação em fazer o meu próprio muro?

Fontes secretas, palavras diversas
Muitas dores não não conseguem ser aparadas
O que sobram são as arestas
Sem repará-las, sem as devidas pressas

De tanta coragem
A minha alma não foge à MÉRCIA
Procura por ela em sonhos sem acordar e ter vertigem
O modo como como não vejo os meus sentimento, eles numa peripécia

Ao som, em sentir o amor da Mércia, ao som
Do tom
Tão bom
E vendo tudo com

Mércia

ROTTERDÃ