MINHA MÃE, MINHA MESTRA

Ela procurava sempre ser feliz,

E buscava sê-lo intensamente;

E era a vida que sempre quis,

Vivendo cada dia plenamente.

Tristezas não tinha, não queria,

Era sempre uma festa sua vida,

Mesmo que fosse uma fantasia;

Fazia do viver u’a alegre cantiga.

E eu procurava sempre imitá-la,

Seguindo o seu alegre caminhar,

Sem nunca conseguir igualá-la;

Aquela que era ímpar no realizar.

Penso que não passam os anos,

E me vejo sonhando e querendo,

Acredito que ainda tenho tempo,

E não ligo para os desenganos.

Ela me ensinou a viver o presente,

E quando ela se foi, eu continuei,

Vivendo alegre a vida plenamente;

Mãe, eu prometo: Não desanimarei.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 29/10/2007
Código do texto: T715163
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