O mal do pequeno mal

Sentir-se o ultimo entre os viventes

Acordar confuso e atordoado no meio de uma multidão

Ser chamado de bêbado, drogado ou mesmo cafajeste

Imensurável é peso dos olhares o colocando abaixo da linha da razão

Observar que as pessoas o veem como louco

E então, isolar-se do mundo buscando esquivar-se de toda maledicência

Desejar que a morte venha aliviar a dor n'alma

Sentimentos de quem por instante perdeu a consciência

Mergulhar em terras estranhas de um vale profundo

Entrar de cabeça nas labaredas de um inferno em forma de hospício

Nessas horas emudecer é a melhor das armas

Para aqueles que do nada quando percebem imergiram num precipício

Prisioneiros de drogas licitas

Dia após dia sentindo o peso de sua existência

O medo do mal das quedas tolhe sua vida

Uma corrida diária contra o vento passa ser parte de sua vivencia

Após o acontecido sentir-se consumido

De nada adianta erguer muros escondendo-se de quem vive ao redor

O primeiro dos livramentos está dentro e não fora de si

Pouco ou nada adianta abrigar-se nas sombras ao derredor

Manoel Claudio Vieira – 21/03/2022 – 00:59h

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/

HP médica-neurologia

Manoel
Enviado por Manoel em 30/03/2022
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