Exéquias de um palhaço

Respeitável público, o palhaço morreu!

Depois de arrancar os sorrisos sinceros

Toda a platéia chorando o reconheceu

E ficaram as saudades deste Clown eterno

Que se pôs para o mundo só pra alegrar

De uma forma bonita, pintado e cantando

Tropeçando na vida sem se preocupar

Tirou tanta tristeza de alguns humanos

O palhaço já idoso no leito de morte

Pediu aos companheiros aquele aplauso

Pra lembrar da platéia, sua grande sorte

Que ao ver o palhaço ficavam encantados

Ele se foi sorrindo, deixando saudades

Não queria tristeza, nem melancolia

Ele era um ser puro com fé e bondade

E sempre encantava com sua energia

Nesse célebre dia, o céu vira um circo

Pra receber com honra mais este palhaço

Que teve a diversão como um ofício

Hoje alegra os anos na abóboda do espaço.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 24/05/2022
Código do texto: T7523164
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