Só de vez em quando.

E de vez em quando,

bem de vez em quando

Ainda lembro de ti,

e me pego vagando

Tento disfarçar, até tento,

Mas é óbvio o constrangimento;

dominar o que sinto,

Não sei como fazê-lo,

E a Deus faço um apelo,

Me salva dessa magia

Para que de ti um dia

Eu Possa me livrar,

Do feitiço ou bruxaria

Que em mim puseste,

Não que eu não quisesse

Sentir esse rebuliço

Mas que com teu sumiço,

Levasse também esse embaraço,

Já não sei mais o que faço,

E Cá estou novamente,

Recitando esta poesia

E de novo lembrando da gente.