CIDADE EMPOEIRADA

CIDADE EMPOEIRADA

Janeiro é o mes mais quente nos tropicos Belorizontino.

O sol nasce la no curral d' rei e vai descendo.

Passa pela Afonso pena, desce a São Paulo vira a contorno sobe o Colegio batista e chega na concórdia.

Bate na minha janela e acorda me e segue p Renascença e somi.

Levanto me tomo café e saio. Vou subindo a Tamboril rumo a praça sete.

No caminho encontro com Ezra.

" Ezra vai pra praça?.

Ele resmunga que sim.

Vamos andando.

Na esquina de Urandi encontramos com Elliot.

" Elliot vais p praça?

Ele balança a cabeça e mostra me um papel.

É um poema.

Seu titulo é terra destruida.

Sim estamos destruidos pela ditadura.

Passamos sob o tunel da lagoinha. Paramos na farmacia da Alem paraiba e compramos algumas pedras.

Na rodoviária encontramos com Drumont que se despedia de Joyce.

" vamos p praça James"

Ele balança a cabeça e disse que vai p a guaicurus.

Zona logo cedo? ; pegunto.

Ele balança os ombros limpando seu oculos redondo.

Subindo a Afonso pena perto da Mesbla encontramos Verlayne fumando um baseado com Rimbaud.

Seguimos em frente cada um com um poema na boca até a praça sete.