Infância Momentânea

Na infância, a raiva vinha forte

Quando tudo parecia tão injusto

Mas mesmo assim, a esperança sempre aflorava

De que o amanhã seria melhor, mais justo

O mundo parecia grande demais

E as lágrimas teimavam em cair

Mas a força interior sempre se renovava

E acreditar era preciso para prosseguir

A raiva era um fogo ardente

Que queimava forte em meu peito

Mas a esperança era como um sol nascente

Que trazia luz e renovava meu jeito

Assim, na infância, aprendi a lutar

A não desistir, a acreditar

Que mesmo quando tudo parecesse perdido

A esperança seria sempre o meu abrigo.