Poema a Dalberto Cão

Como vai?

Eu estou bem

Já tanto faz

O vai e vem

Eu encontrei pedras no caminho

Tudo catei a mão

Solitário eu caminhei

perdido na multidão

Certo de que é imperdoável

dor insuportável

As minhas pedras

lancei no culpado.

Pecador sem perdão.

Acho que o improviso é falho

Por isso, planejo meu caminho

E pego um atalho.

Dobro mil esquinas

Espero o tempo passar

Volto apressado

Ninguém a me esperar.

O fatige dormente

no espelho basta.

Todo cedro aprazível

é lançado ao fogo.

Adeus meu doce Líbano

Um poema a Dalberto cachorro.