O pôr do sol da bela e pura Jovem

No auge da vida, tão jovem, amiga e bela,

Uma alma cândida partiu para a eternidade.

Com quinze anos apenas, como uma estrela,

Seu destino repentino causa-nos dor e saudade.

Ela era como a aurora_ suave e radiante,

Com olhos cheios de sonhos e esperança.

Seu olhar brilhava como lindos diamantes,

Mas o destino cruel levou-lhe a bonança.

A morte, implacável e às súplicas indiferente,

Cruzou o seu caminho, levando-a sem razão.

Um suspiro breve, tua alma tão meiga e recente,

E a dor e a tristeza inundam nosso coração.

Sua fala, riso e doçura são mais que histórias

Que criam saudades e prantos profundos.

Um lamento ecoa e fere nossa memória,

Enquanto seus sonhos se perderam no mundo.

As flores murcham diante de sua partida,

O brilho matinal cessou, o céu empalideceu

Nossos corações, tomados pela despedida,

Choram a perda de quem tanto amamos e feneceu.

Mas a tua pureza, voz e teu brilho permanecem

Numa lembrança viva no âmago de nossa alma.

Teu espírito envolve com paz e consolo a mente,

E a luz do teu olhar viverá em nós eternamente.

Descanse em paz, ó jovem excelsa e reluzente

(Em homenagem à minha aluna Keciane, que foi arrancada, ontem, tão cedo deste mundo e desta vida.)

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 08/06/2023
Reeditado em 09/06/2023
Código do texto: T7808895
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