minhas ... ____________________________________________________( PROSA POÉTICA)

...a criança que um dia fui é quem ainda sou ! ...

porém

vivi mais que aquela criança !!!

...já sonhava comigo aos 33 em 1982

pensava em como seria, e a meu pai perguntava:

e em 93 ? e em 2003 ? e em 2013 ? onde e como estaremos ?

...ele, sem saber, não respondia¬

¬quando ler estas linhas recordará...

...edifício Cendon, soteropolitano bairro da Boa Viagem. Aquele longínquo pai ainda caminhava comigo, e desejava um _Feliz 1983_ a velhos amigos de seu também longínquo pai que, no passar da rua, o encontravam...

...de um lado ao outro,

na travessia da movimentada Avenida Imperatriz, na qual moravam,

e do alto de seus segredos

ele contornava, com surrealistas explicações, as muitas calças curtas que lhe punha o menino inquisidor, sempre a apertar suas mãos...

(... diante de tal cena: quanta bobagem ou quanta presunção? ...)

Tenho muitas reticências nos meus textos pois é uma das ricas heranças que me deram: as entrelinhas.

(...)

Hoje,

conhecedor dos muitos tropeços, e do contornar obstáculos, sigo->

Sempre guardarei da inocência a melhor parte.

É minha luz nos caminhos, uma corda de ouro reluzente num mercado escuro!

Vive no interior do meu coração.

Costumo revelar por vezes num olhar apreensivo,

por outras num sorriso largo e paciente.

Plácido Aus Santos
Enviado por Plácido Aus Santos em 20/12/2007
Reeditado em 01/10/2012
Código do texto: T786385
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