Peladas de domingo

Logo no curió de Eliezel!

Assim começa a desdita

Quando aquela mãe aflita,

Sem imaginar o escarcéu?

Quando uma certeira bola,

Invade sua casa, vizinha

E surpreende a avezinha

Dentro da própria gaiola.

Ah! Que saudades agora!

Daquelas boas peladas,

Com regras, sempre criadas,

E que não tinha bola fora.

Exceto quando ia pra pista.

Não, não tinha jogo duro.

E os dribles com o muro?

Não há adversário que resista.

E por mais que animada...

A tristeza era completa,

Mexia com todo atleta

Quando a bola era furada.

Recife, 12/12/2021

Luís Xavier
Enviado por Luís Xavier em 07/09/2023
Reeditado em 21/03/2024
Código do texto: T7879907
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