ETERNAMENTE...

 

Cresci sem minha mãe,e

envelheço sem minha filha.

 

Suas lembranças me confortam,

enquanto perfaço

tempo e espaço

até o ponto

da chegada ou da partida,

para reencontro.

 

As lembranças não morrem.

 Envelhecem,

e vivem disfarçadamente

inerentes à alma humana.

 

Não fogem,

são eternas companheiras.

ressucitadeiras...

quando as sinto presentes

na musica,

na cor,

na flor,

num murmúrio abafado,

ou no cheiro do amor...

 

08/01/2008

 

Diumira Pierini
Enviado por Diumira Pierini em 08/01/2008
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