O OCASO DE UM AMOR

Um dia, amar você era comparado ao nascer do sol em dia de verão.

Límpido, resplandecente, brilhante, clareando tudo e dando vida a terra.

Quando estávamos juntos, era algo tão bom que as outras pessoas não tinham muita importância, nós nos bastávamos.

Riamos do nada, o prazer da sua presença ao meu lado, alimentava a certeza que nosso amor era eterno, e foi, enquanto durou.

O tempo passou, veio então o desgaste, já não havia mais risadas, prazer em conversar amenidades, a luz vermelha acendera e nós não notamos.

Não sem quem deixou de regar a plantinha do amor, mas ele estava bem debilitado, a terra seca não permitiu que suas raízes se aprofundassem, faltou afeto, e, começou a morrer.

Em um dia, não tão brilhante, aconteceu o prenúncio do fim, o sol declinou em nossas vidas, o ocaso do nosso amor chegara.

Não veio rápido como o nascer do dia, mas escureceu aos poucos.

Tentei encontra-lo, mas a escuridão tomou conta de tudo, gritei, falei mal, depois, cabisbaixa, voltei, chegara o momento de aceitar, era o declínio, como tudo na vida. Nasceu, cresceu e morreu.

Chorei, depois agradeci pelos tempos felizes, quando havia prazer em estarrmos juntos.

De tudo o que vivemos, muita coisa aprendemos , e, a principal: Que é possível perdurar um amor, mas é necessário zelar, alimentar e afofar se não, em um final de dia qualquer, ele se vai, some na noite que cai, para não mais retornar.

Mas, nada foi perdido, as recordações farão parte de minha caminhada. Não lamento, posso dizer que vivi uma história de amor que durou o tempo que foi possível, e, a porta está aberta para um novo começo.

Ei!!!!!!!

Olhe!!!

O sol acaba de nascer, veja que lindo! É um novo dia que surge!

E... lá vou eu outra vez!

Adi
Enviado por Adi em 14/01/2008
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