Recordo-te ...

Recordo-te terna e serena,

No olhar um brilho fugaz.

O sorriso na boca pequena,

Na alma um recanto de paz.

Eras tão meiga, tão bela!

Tal qual uma divina flor.

Na beleza de Cinderela,

Tu eras retrato do amor.

Colibri de jardins floridos,

Em pousos suaves, sutis,

Eras melodia aos ouvidos,

Cantavas, dançavas feliz.

Onde estão teus sonhos agora?

Onde estão, menina tão bela?

Olhe! Sinta! Tua alma aflora,

Lindos sonhos de Cinderela.

José Antonio Siqueira
Enviado por José Antonio Siqueira em 10/12/2005
Código do texto: T83480