Diante do espelho
Alegria e tristreza
Paixão, a até frieza
Os olhos não podem mentir
As palavras não podem conter
O bardo que está aqui
O homem que se vê
O reflexo da pura verdade
Os olhos há muito conhecidos
O rosto do jovem bardo
Com seus segredos escondidos
O riso que vem do nada
Ao ver o próprio rosto
Envelhecido e jovem
Com seu ar tosco
A dor do meu passado
Transformado em rugas pelo tempo
As alelgrias do bardo
Porque com essas rugas me contento
Lembrando do antigo
Da rosa negra que ainda me olha
Os olhos frios da tristeza
De alguém que pelo bardo chora
Canções vem e vão
Mas meus olhos não me parecem mudar
Olhos com curiosidade, paixão
Pela vida que adora mudar
E pelos amigos que fazem parte de mim
Vale a pena ter recordação
Pois estão smpre aqui
Guardados nesse coração
Se não fosse o que passei
Não seria o que sou hoje
Por mais que me tenha vindo bem e mal
Faria tudo exatamente igual
Para ver esse sorriso
Ao lembrar do bardo antigo
Ao ver que sempre e sempre
Vou ser meu melhor amigo
E as canções vão sempre vir
Poder até demorar
Mas não se preocupe meu jovem amigo
Sua voz não vai cessar
Pois todos vão ouvir o bardo
E as palavras que tem a dizer
Palavras alegres e vivas
E algumas podem até lhes entristecer
Porque o bardo que é seu amigo
Sabe que a vida vem de todos os lados
E os sentimentos que o vento trás
Sempre serão todos contados
Meu amigo dentro de mim
A alma que me cantou
Não é mais do que o bardo aqui
Esse que você mesmo olhou
Sou o único a me querer
E o único a me entender
Se consigo viver comigo
Com todos consigo viver
E a verdade dentro de mim
Os únicos olhos que podem ver
Sou escondido, sou assim
E sou o único a me entender