seu olhar acima do silêncio
hipnotiza os tigres de bengala #
mil vezes, a boreal aurora, entorta#
a enxergar pela pele, o cego, exorta#
mantém acesa a chama da fogueira#
do cometa, tangencia a órbita#
comete gafes a sós distante de míopes#
comenta o fim da sinfonia inacabada#
esclarece o silêncio da alma resgatada#
e volta pro seu refúgio sem mais nada...