Sombras, ecos, vultos

Gritos, sustos,tumultos,

Grasnando, as aves agoirentas,

voam sobre zigurates de perdição.

Aguardam impacientes a mortalha,

Que decora meu corpo defundo,

Para em festim de grande  pujança,

Esquartejarem o que de mim resta,

Porque  fora a alma que nunca tive,

ja só  sobra, o que não presta!

Não tenham pena de mim,

Não contratem carpideira

Eu escolhi viver assim,

E quis findar desta maneira!

 

RUTE

 

16/06/08