MADRUGADA

Madrugada de ruas quietas,

Dos tristes cantares ,

É o berço de todos os poetas

Que libertam seus sonhares.

Madrugada das ruas silenciosas,

Em que pela cidade fico a caminhar,

Sinto o doce perfume das mais formosas rosas,

Que acaba por minha alma fascinar.

Madrugada tão triste,

Em que versos me ponho a escrever,

A cada rima um sonho que existe

Uma certeza, o meu constante querer...

Madrugada das doces sinfonias,

Das muitas recordações,

Madrugadas dos poemas da juventude

De inúmeras emoções...

Na madrugada em meio à quietude

Revelam se todos medos

As minhas agonias

Em meio ao mar dos meus segredos.

CARLOS BOSCACCI

P.ALEGRE, 26/07/2008

Carlos Boscacci
Enviado por Carlos Boscacci em 26/07/2008
Reeditado em 27/09/2014
Código do texto: T1098550
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