Última estrofe
Folhas caídas num imenso firmamento
Imagens distantes bem ao longe
Numa febre de loucuras
Debruça nos ruídos
De pálidos enganos,
Envoltos na voz muda da ruptura
E as horas, acinzentas no acúmulo das somas
Já não passam nem voltam
E na cadencia dissonante
A última estrofe
Trancada em si
Conspira os sonhos
Erguidos sobre folhas secas.