Conjecturas sobre um poeta fictício, que escreveu algo sem saber porque, num dia qualquer.

Autor: Daniel Fiúza.

31/05/2005

Reservo-me o direito

De cultuar o meu sonho

Conservo-me imperfeito

Muito Feliz e risonho.

Quero o simples e prático

O café com pão e queijo

Realizar meu desejo

Nada de problemático.

Posso pecar à vontade

Sem ter medo de pecar

Se meu Deus é de bondade

Na certa vai perdoar.

Sou rude e desinformado

Tenho amigos especiais

O que ficar do meu lado

De lá não sai nunca mais.

Dispo-me de preconceitos

E visto a felicidade

Mudo todos meus conceitos

Nada de seriedade.

Amando a mulher que amo

No amor que fui tragado

Um furação que declamo

Nos sonetos inacabados.

Na vida maravilhosa

No viver sem esperar

Tanto o espinho ou rosa

Tem dias que vou amar.

Não quero ser o mistério

Nem a fatídica resposta

Muito menos revertério

Avesso da carne exposta.

Sou o sino que não toca

A missa que não rezei

O vento que só provoca

O que ainda não busquei.

Quem me vê não me conhece

Antes que eu me reparta,

Mas depois nunca esquece

Prova-me, dorme, e se farta.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 06/03/2006
Código do texto: T119596