Atração dos Opostos
Ressoam ao longe quero-queros
Na bruma densa que os consome
Aqui ouço estridentes verbos inaldíveis
Que retumbam a ferir meus tímpanos
É calma, é surda m'alma receptora
De visão obliterada pelas trevas inconscientes
Mas como a quero-queros silvantes
Que espera atacar seu plácido amante
Uma catexia latente está evidente
Se digladia sob a luz ofuscante
Com visão agora acurada
Excita opostos que se atraem