ESPANTO
Chego em casa cansado,
O silêncio está por todos os cantos do recinto...
Espalhado densamente por todos os cômodos...
Acendo a luz.
Vou até a cozinha para beber um pouco d’água.
Depois, caminho lentamente até o banheiro.
Tiro a roupa peça por peça vagarosamente.
E tomo um revigorante banho;
Que arranca de mim,
Parte do meu cansaço,
Parte da tristeza que sinto n’ alma.
Visto o roupão e vou para o meu quarto,
Chegando lá;
Um misto violento de pânico e terror,
Se apossa de mim.
E para meu espanto;
Vejo, a mim mesmo deitado na cama;
Imerso numa poça de sangue.
28 / 08 / 2005
POESIA 1412