Ao Som

Demônios se esparramam em sua cama junto a mim

Seus olhos vidrados no meu corpo cheio de suor

Meu batom vermelho, cinta-liga e mistérios escondidos no subconsciente

Até mesmo sóbria deixo de ser eu mesma, e passo a te querer ainda mais

Taças de cristal tão lindas, usadas para brindar nossa noite de solidão

Eu e voce tão longe e nossas almas juntas, mesmo assim nada muda

Ao fechar meus olhos cores sem vida da minha mente se revelam

A minha voz desapareceu, sumiu e você não viu

O seu violao desafinou,mesmo assim você tocou

e fechei meus olhos pra sempre

em meio a tudo que houve, as coisas deixaram de acontecer

as mentiras ao meu redor, como uma chama queimaram meus olhos

eu deixei de te ver, hoje nada mais fara com que as coisas sejam iguais

as estrelas assim como seus olhos, brilharam até me ofuscar

a minha vida sem sentido começou a se deteriorar

mas nesse lugar que eu quero encontrar, as coisas mudam

as chamas que ardem são as do nosso amor

São quentes como o mar

São frias como sol

São tristes como eu

e sorriem para a música que toca

e minhas lagrimas lavam seu sangue

e as velas se apagam

muito mais do que simples ódio

É sentimento de culpa.

Marcela Cruz
Enviado por Marcela Cruz em 27/10/2008
Código do texto: T1250404
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