Dos 20 aos 30
Ainda se é meio criança

Dos 30 aos 40
As coisas vão ficando mais claras

Dos 40 aos 50
A maturidade chega
Sobre o jovem que você foi

Dos 50 aos 60
Obtêm-se o controle
Sobre o homem
Que você é
Aí, é claro, são horas de abandonar a escola
A prisão diária de seres humanos
Em locais diminutos a cada entardecer

O trânsito agitado de minhas idéias me atordoam
Deus !

Vida e morte
Amor e ódio
Alegria e tristeza
Solidão
Estranhos que a maré une e desune
Como a chuva que se converte em neve
Depois em gelo
E finalmente
De novo em água
E mistura-se com o barro das ruas

Qual é o papel exato de cada um?
Crer ou não crer?

Meu coração bate muito depressa
E minhas intenções anteriores
Sem que se perceba de onde vem
Vão caindo uma a uma
Num poço sem fim
Aniquiladas por uma coisa chamada
Necessidade!

Seria esse o sentido da vida?
A frustração de hoje gera a energia de amanhã;
O golpe de ontem; a experiência do presente?

Odiamos despedidas
Apesar de nossas vidas
Estar repleto delas!