CAPOTEI NAS TUAS IMAGINÁVEIS CURVAS BASILISSA (Poema para Basilissa N.22)

(Sócrates Di Lima)

Foi numa dessas curvas da vida que a minha sorte derrapou,

Vi-me numa via simples e na contramão de direção.,

E foi ai que o meu coração capotou.,

Rolou ribanceira ao encontro ao teu coração.

Foi numa dessas curvas molhadas,

Que distraído me encontrava.,

Não obedeci a sinalização das estradas,

Que o teu coração, o meu emboscava.

Nem me importei com qualquer estrago,

Que essa distração me traria.,

De tantas capotadas, cicatrizes eu trago,

Que hoje mal nenhum me faria.

Mesmo sabendo daquela curva sinuosa,

Naquela estrada do teu coração.,

Que era uma curva perigosa,

E mesmo assim, nem dei atenção.

Basilissa, quando a vi pela primeira vez,

Pelos olhos me chamando atenção.,

Foi quando em plena lucidez,

Nas suas imaginaveis curvas me perdi de paixão.

E como um cow-boy da estrada,

Tirei o pé do freio do meu coração.,

Pois sabia que naquela curva molhada,

Havia um grande amor na minha direção.

Entrei naquela curva de alma e corpo arremessado,

Pelo impacto das luzes azuis dos teus faróis.,

Que mesmo acabando na UTI de um amor começado,

O amor então que quero viver dentro de nós.

Foi naquela tarde imaginária de chuva,

Que te vi e fiquei desenfreado.,

Capotei nas tuas curvas.,

E hoje estou do amor carregado.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/12/2008
Reeditado em 13/07/2012
Código do texto: T1327057
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