A MORTE do amor!
Nunca tinha visto um amor morrer.
E quando dei por mim, havia um
Ao meu lado, caído, agonizando.
O amor morre de inanição.
É preso, maltratado,
Costuram-lhe a boca,
Dão-lhe nós no estômago,
Secam-lhe a voz e as lágrimas,
Cortam-lhe todo e qualquer
Sentimento que possa
Parecer alimento.
Fica fraquinho, tadinho,
Seco de dar dó...
Vai definhando,
Definhando,
Definh,
Def,
D,
Até que some, morre.
Completamente desnutrido.
Então dão-lhe um beijo
De misericórdia e o
Enterram.
Vala comum.
Absolutamente
Só.
Nunca tinha visto um amor morrer.
E quando dei por mim, havia um
Ao meu lado, caído, agonizando.
O amor morre de inanição.
É preso, maltratado,
Costuram-lhe a boca,
Dão-lhe nós no estômago,
Secam-lhe a voz e as lágrimas,
Cortam-lhe todo e qualquer
Sentimento que possa
Parecer alimento.
Fica fraquinho, tadinho,
Seco de dar dó...
Vai definhando,
Definhando,
Definh,
Def,
D,
Até que some, morre.
Completamente desnutrido.
Então dão-lhe um beijo
De misericórdia e o
Enterram.
Vala comum.
Absolutamente
Só.