O amor nasce primeiro

sou calça

pra ta me abrindo

ao sorriso da perna?

Convulso os oceanos

destes humanos profundos

protesto contra o invicto vilipendio

e encandeio o orço cerebral

abstende da luxúria

movimentei o riso após o silente amanhã

obscuro fluídico

o galgar da botânica da lama

contração de humos

com a febre malsã

dentro de mim, abertura no chão

canseira da carne, o prestigio.

Sinto a divina desgraça da ira

brotando o jardim da fúria, o olhar sugere

as forças do estéril hediondo.

Os números

refutam os argumentos

ataca-me o gelo existente no Everest

a horda derradeira que o alto espera

flamar de raios o primeiro número

encherá de lagrimas um amazonas

e suas pernas no choro nadaram sem calças.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 03/02/2009
Código do texto: T1419212
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