BUMERANGUE II

As águias do meu ser partiram

ao léu de minha solidão

em busca de outros novos mares

em céu de todos os lugares

aos olhos de ansiosos olhares

na saga de outros povos sãos

Armadas com novas palavras,

espadas, corpos de ouro e prata,

cruzadas em cruzes de paz,

à frente da coorte em fuga,

em mãos de grossos calos rudes,

em imagens do que eu não pude,

nas veias da minha juventude,

na luta do meu coração,

as águias do meu ser voltaram.

Em imagens do que eu não pude,

nas veias da minha juventude,

na luta do meu coração,

as águias do meu ser ficaram

e ficarão!

Gualberto
Enviado por Gualberto em 16/02/2009
Reeditado em 28/07/2011
Código do texto: T1442902
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