BUMERANGUE II
As águias do meu ser partiram
ao léu de minha solidão
em busca de outros novos mares
em céu de todos os lugares
aos olhos de ansiosos olhares
na saga de outros povos sãos
Armadas com novas palavras,
espadas, corpos de ouro e prata,
cruzadas em cruzes de paz,
à frente da coorte em fuga,
em mãos de grossos calos rudes,
em imagens do que eu não pude,
nas veias da minha juventude,
na luta do meu coração,
as águias do meu ser voltaram.
Em imagens do que eu não pude,
nas veias da minha juventude,
na luta do meu coração,
as águias do meu ser ficaram
e ficarão!