Lágrimas

Atras de uma,logo vem outra rolando

molhando o rosto ,a face desnudando

mostrando d'alma a verdadeira dor

dor que so nasce num peito sofredor

porque deslizam desesperada

molhando as vezes até o peito da gente

não importando com a presença alheia

correm ligeiras como chuva na telha

não escolhem tempo nem mesmo lugar

Se a dor é muita e está machucando

elas chegam nos olhos merejando

em seguida pela face vão rolando

nem sempre tem um lenço pra secar

Em abundancia ,desnudas,não importa

rolam sem tregua,as vezes em horas mortas

sempre embargadas pelas pontas das mãos

elas espalham,acabam caindo no chão

Mas lágrimas,não rolam em vão

Lucina M. Duarte15/05/03

Lucina Duarte
Enviado por Lucina Duarte em 18/02/2009
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