Da peste e do fogo

abrir os braços ao infinito.

Anseia a gargalhada falhada na onerosa consciência.

Ondulava a cabeça em direção a lágrima.

Era ele. O lenço no silêncio.

A operação final da pueril exuberância respeitosa.

A premência grandiloqüente da hora

melodiosa do tambor de guerra

a selva dramatiza o tempo.

O reino improvável do maravilhoso.

o alfinete caído assegurou o ouvido

o próximo ato

recusa afirmação

pois há um anjo a menos no mundo escrevendo o imortal

em vicissitudes internas

preso ao solo a fé da solida montanha

quer voar tudo o mais difuso

a expressão

diminuta do universo

no anjo.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 19/02/2009
Reeditado em 19/02/2009
Código do texto: T1446897
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