Lágrimas de um verso

Voz que queima

Ventos de açúcar

Nas tempestades

Lágrimas e cinzas

Afogam os olhos.

Em dias assim

A alma cansa e pisa

As revoltas que acordam

Sussurrando a nódoa mouca

Em quimeras de pedras

São Paulo, 11 de março de 2009. – num espaço onde o som não se propaga.